O Brasil é o país que lidera o ranking de cirurgias plásticas realizadas no mundo, de acordo com uma pesquisa realizada pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética. Mas, o que muitas pessoas ainda não sabem, é que as cirurgias plásticas podem ser divididas em dois grupos: estéticas e reparadoras. Ainda que pareça fácil de desvendar a distinção entre ambas, alguns pacientes ainda têm dúvidas quanto aos objetivos desses dois tipos de cirurgia.

Mas, afinal, o que é uma cirurgia plástica estética?

A cirurgia estética diz respeito aos procedimentos em que a principal motivação é corrigir insatisfações corporais que não afetam a saúde física ou algum aspecto funcional do paciente. Ou seja, a motivação é exclusivamente ligada à aparência, alterando formato, tamanho, contorno, dentre outros.

Alguns exemplos de cirurgias plásticas estéticas são:

  • Mamoplastia de aumento;
  • Otoplastia;
  • Lipoaspiração;
  • Lifting facial;

E a cirurgia plástica reparadora?

Por outro lado, a cirurgia plástica reparadora refere-se aos procedimentos que objetivam restaurar ou tratar uma funcionalidade do organismo. Ainda que o aspecto estético também possa ter influência nesse tipo de cirurgia, ele fica em segundo plano em relação aos benefícios funcionais.

A cirurgia reparadora trata as mais diversas alterações e limitações funcionais, que variam de forma, tamanho, localização, profundidade e origem. Tais deformidades podem ser congênitas, presentes desde o nascimento, como o lábio leporino e síndromes craniofaciais, ou adquiridas, como é o caso de pacientes que sofrem acidentes, pós-trauma, após determinadas doenças como o câncer, dentre outros.

Podemos citar os seguintes exemplos de cirurgias plásticas reparadoras:

  • Mamoplastia redutora: a técnica para a redução do tamanho das mamas pode ser indicada quando os seios volumosos causam dores nas costas e desconfortos na paciente;
  • Septoplastia: indicada para pacientes que apresentam obstrução nasal, como desvio de septo significativo;
  • Tratamentos para sequelas de queimaduras;
  • Blefaroplastia: pode ser reparadora nos casos em que o excesso de pele e flacidez na região as pálpebras afetam a visão do paciente, acometendo principalmente idosos;
  • Cirurgia pós-bariátrica.

“Dr., as cirurgias estéticas e reparadoras podem ser combinadas?”

Sim, elas podem ser associadas de modo a garantir bons resultados funcionais e estéticos ao paciente. É recorrente a junção da Septoplastia com a Rinoplastia, por exemplo, em que o paciente além de corrigir o desvio do septo pode realizar mudanças estéticas no nariz.

As opções de associação devem ser analisadas individualmente pelo cirurgião plástico levando em consideração o quadro de saúde do paciente e quais alterações estéticas ele deseja realizar.

Sempre busque ajuda de um profissional qualificado!

Independente de se tratar de um procedimento estético ou reparador, o primeiro passo importante para o sucesso da cirurgia plástica é procurar um médico especialista e verificar se ele é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Esclareça suas dúvidas com um cirurgião plástico de confiança para garantir mais segurança e satisfação com os resultados desejados!