Vivemos em uma era em que os padrões de beleza estão em constante mudança e, muitas vezes, as redes sociais possuem um papel fundamental na construção desse novo ideal estético.

Apesar da maquiagem ser cada vez mais frequente para alterar pequenos pontos do rosto e sentir-se mais confiante, convenhamos que nem sempre há tempo disponível para uma superprodução. Os filtros das redes sociais podem resolver a questão em segundos com apenas um clique, afinando o nariz, eliminando manchas da pele e, claro, fazendo maravilhas à autoestima.

O poder das selfies

Quem nunca ativou a câmera frontal do celular e não gostou do que viu na tela, não é mesmo? O ângulo e a estreita distância das selfies podem distorcer as dimensões faciais e aumentar o nível de insatisfação das pessoas com a autoimagem devido à esta percepção diferente.

Segundo dados da Academia Americana de Cirurgia Plástica e Reconstrução Facial, 55% dos pacientes americanos em 2017 realizaram cirurgias plásticas com o objetivo de melhorar suas aparências nas selfies.

A influência dos filtros nos procedimentos estéticos

As redes sociais não mudaram apenas os padrões de beleza, as alterações físicas desejadas acompanharam esse novo padrão e os incômodos se tornaram outros. Anteriormente, era comum que os pacientes chegassem ao consultório com a foto de uma celebridade com a qual queria se parecer, porém vem se tornando mais recorrente as fotos de si mesmos com os efeitos dos filtros.

Cuidado com o impacto negativo das redes sociais

Ao mesmo tempo que as redes sociais e filtros podem tornar mais certeira a decisão de submeter-se à uma cirurgia plástica para melhorar a autoestima, quando a preocupação com a aparência foge do controle torna-se um problema.

De acordo com um estudo realizado em 2015 pelo Escritório Nacional de Estatísticas do Reino Unido, cerca de 27% dos adolescentes que usam as mídias sociais por mais de três horas por dia apresentam sintomas de problemas de saúde psicológicos, como, por exemplo, o Transtorno Dismórfico Corporal (TDC).

O TDC trata-se de uma condição psicológica caracterizada pela preocupação excessiva com a aparência, quem possui a patologia concede uma importância exagerada a pequenos incômodos corporais compulsivamente, causando muito sofrimento e baixa autoestima. Mas, a boa notícia, é que o transtorno tem cura e pode ser tratado por meio de um acompanhamento multidisciplinar adequado!

Mas, afinal, a beleza ideal existe?

Na verdade, não. A beleza é subjetiva e singular, ou seja, é necessário respeitar a harmonia, características físicas e anseios de cada pessoa. Por isso, procurar um cirurgião plástico com a intenção de ter o corpo perfeito pode fazer com que o tão sonhado resultado não atenda às expectativas por não corresponder à realidade.

Tenha uma conversa franca com um cirurgião qualificado, compartilhe qual o seu objetivo com o procedimento e retire todas suas dúvidas para evitar complicações e conquistar a confiança que você merece.

Como saber se o cirurgião plástico é qualificado?

A escolha de um profissional de confiança é um dos primeiros passos para resgatar a qualidade de vida com segurança. Procure o Registro de Qualificação de Especialista do cirurgião com que deseja realizar o procedimento no site do Conselho Regional de Medicina (CRM) e se ele é associado à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

Se tiver qualquer dúvida sobre algum procedimento, saiba que estou à disposição para esclarecê-las e te ajudar nessa jornada pelo amor próprio. Dê o primeiro passo para fazer as pazes com a sua autoestima, entre em contato!