Já parou para pensar se o seu desejo em se submeter a uma cirurgia plástica é para sentir-se bem com si mesma ou apenas para se encaixar em um padrão? Este é um dos debates mais recorrentes no mundo das cirurgias plásticas e que causa bastante discordâncias. Afinal, as intervenções cirúrgicas são uma necessidade ou apenas vaidade?
O impacto dos padrões de beleza na percepção individual
Para começar a pensar sobre o assunto, precisamos entender que a beleza tornou-se um fator que interfere diretamente nas relações entre os indivíduos e comportamento social.
Com a pressão externa dos padrões de beleza midiáticos, a percepção de si mesmo e autoestima sofrem alterações que podem ser negativas. Podemos concordar que a aparência é a primeira coisa que notamos em outra pessoa, atribuindo um juízo de valor ou não ao que observamos. Desta forma, a beleza passa a ter um valor social capaz de intervir em todos os âmbitos da vida de alguém.
O poder da cirurgia plástica
Todas as questões mencionadas produzem um debate sobre a associação entre o padrão estético e a necessidade de se submeter aos procedimentos cirúrgicos.
Este sentimento de não estar bem com a própria imagem afeta até mesmo a identidade pessoal, pois a imagem que temos de nós mesmos vai além do que vemos em frente ao espelho, ela também engloba questões internas de apropriação do próprio corpo. Portanto, ao nos enxergarmos enquanto indesejados e defeituosos geramos um sofrimento muito grandioso e difícil de lidar.
Diante disso, surgiram algumas técnicas para entrar em harmonia com o próprio corpo e solucionar esta insatisfação pessoal, como a cirurgia plástica. Neste sentido, os procedimentos estéticos cirúrgicos são considerados grandes aliados para oferecer uma nova aparência, pois detêm o poder de melhorar a imagem social e aumentar a autoestima e confiança.
A relação entre procedimentos estéticos e autoestima
Sentir-se bem com o próprio corpo é um direito de todos, logo realizar uma cirurgia plástica não é algo errado. No entanto, o ideal é que os procedimentos estéticos sejam realizados por uma decisão exclusivamente pessoal, sem interferências exteriores como a opinião de terceiros ou um padrão socialmente aceito.
É importante entender e respeitar o fato de que não existe uma beleza ideal, pois tal conceito é subjetivo e individual. Cada qual possui suas respectivas características físicas e desejos, desta forma, um certo traço do corpo pode causar incômodo em determinada pessoa enquanto que em outra não.
Mas, acima de tudo, é importante ter certeza de que você deseja realizar um procedimento estético para resgatar a sua autoestima e a qualidade de vida, compreendendo que não é necessário se adequar ao padrão de beleza atual. Também vale lembrar que mesmo este padrão se transforma ao longo dos anos.
Durante a consulta com um cirurgião plástico qualificado, tenha uma conversa franca sobre o que lhe motivou a realizar o procedimento, qual o seu objetivo com o mesmo e esclareça todas as suas dúvidas para evitar complicações ou arrependimentos.
Como saber se o cirurgião plástico é qualificado?
A escolha de um profissional de confiança é um dos primeiros passos para resgatar a qualidade de vida com segurança e optar por se submeter ao procedimento por decisão própria.
Procure o Registro de Qualificação de Especialista do cirurgião no site do Conselho Regional de Medicina (CRM) e consulte se ele é associado à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Dê o primeiro passo para resgatar o amor próprio, entre em contato!